O que vou escrever agora é uma história real. O que vou escrever agora é uma ficção.
Bom, pode não ser tudo mentira, talvez eu tenha distorcido a ficção; enjoy!
Um dia, um dia qualquer, o ultimo dia.
Uma noite, uma noite qualquer, a ultima noite...
Como sempre, estava tudo planejado, mesmo que em cima da hora. Por mais que estivesse no fundo ainda havia andares para baixo. Talvez seja uma técnica de enfraquecer o psicológico como nos filmes policiais, mas isso não funciona comigo, eu só digo a verdade mesmo que as vezes ela seja confusa. Bom, eu nem sempre digo a verdade, mas também não minto.
Enfim, embora há provas de que cometi tal delito, a acusação sobre minha pessoa era totalmente falsa. No momento fiquei sem argumentos, pois tinha certeza de que não havia feito aquilo, mas tudo apontava para mim fora o fato de que tudo que acontecia naquela cidade era minha culpa, poucas vezes sendo, ms como eu disse; eu só falo a verdade então seria muito fácil saber se fui eu, era só perguntar. Mas a xerife não liga para as respostas, ela já tem sua própria teoria: “foi você”.
Deixando a delegacia, fui na casa de um velho amigo pedir ajuda (outra vez), com umas decisões difíceis e uma pesquisa que eu não conseguia finalizar. Tão frustrado que fiquei sem voz para chamá-lo, com um pouco de dificuldade a voz saiu.
- O que quer? Disse ele.
Uma pergunta tão simples, com uma resposta tão complicada. E novamente a voz falhava. Outras perguntas simples eram feitas e a cada uma ficava mais difícil de se responder. Por alguma razão talvez cientifica as palavras procuravam outro caminho, paravam na garganta e saiam em forma de lagrimas. Olhos encharcados e a garganta seca. Droga! Ela caiu.
Sem ao menos começarmos a pesquisa, me levantei e sai sem dar alguma explicação, não quis fazer aquilo, mas assim como as minhas ultimas decisões “não tive escolha” agi por impulso. – Alguns dizem que é psicológico, que só depende de mim e eu sou um fraco. Não é exatamente isso, mas cada um tem um (ou mais) dons e infinitos pontos fracos. –
Noite fria era aquela, estava cedo e as ruas cheias. No céu uma estrela em destaque clareava meu caminho, talvez fosse um planeta distante pelo tamanho e a lua no lado oposto.
As coisas estão acontecendo muito rápido, as coisas estão mudando muito rápido. Complicado! “Quanto mais as coisas mudam mais permanecem as mesmas.”
É difícil não pensar no que está acontecendo quando me encontro só, por isso procuro sempre estar distraído. Mas como um amigo meu disse uma vez “A vida é cabulosa! Para pra pensar na vida...” [haha]. Realmente, mas eu sei e você sabe o que é frustração...
terça-feira, 20 de julho de 2010
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